terça-feira, 13 de julho de 2010

O morro dos ventos Uivantes - Emily Brontë



O morro dos ventos Uivantes
No início da trama, o patriarca da família Earnshaw resolve fazer uma viagem e traz consigo um pequeno órfão, que todos acham ser um cigano, porém sua procedência não é revelada em hora alguma da narrativa, ao qual denominam Heathcliff. Toda a afeição que o pai logo demonstra pelo menino enciuma seu filho legítimo, Hindley, que acha que está perdendo a afeição do pai para o menino. Sua irmã, Catherine ou Catarina, se afeiçoa por Heathcliff.

Quando o Sr. e a Sra. Earnshaw morrem, Hindley sujeita Heathcliff a várias humilhações. Este passa a ficar bruto e melancólico. Apesar do amor entre ele e Catarina, ela decide casar com Edgar Linton, por esse ter melhores condições de sustentá-la que Heathcliff.

Heathcliff sai do Morro dos Ventos Uivantes e, quando volta, está rico, chamando a atenção de Catarina e despertando ciúmes em seu marido
Meu comentario: eu recomendo e muitooooooo, realmente muito bom.
Este é um dos romances mais apaixonantes que eu já li. O ambiente sombrio e tempestuoso nos transmite um senso de mistério. Uma estória muito intensa e cativante. É uma estória sobre amor não correspondido e vingança. Para ler um pouco do capitulo clique em Leia Mais ou

CAPÍTULO I


1801

Acabei de chegar de uma visita ao meu senhorio — o único vizinho que me poderá incomodar. Que bela re¬gião, esta! Em toda a Inglaterra, acho que não poderia ter encontrado um lugar tão completamente afastado da sociedade humana. Um perfeito paraíso para os misantropos; eu e o Sr. Heathcliff formamos um par bem ade¬quado para dividi-lo entre ambos. Grande sujeito! Não deve ter suspeitado de como simpatizei com ele, assim que vi os seus olhos negros recolherem-se, desconfiados, sob as sobrancelhas, à medida que eu me aproximava, e os seus dedos afundarem ainda mais, com ciumenta determi¬nação, no seu colete, quando anunciei quem era.
— Sr. Heathcliff? — disse eu. A resposta foi um aceno.
— Sou Lockwood, o seu novo inquilino. Tenho a honra de vir falar com o senhor logo após a minha che¬gada, para dizer-lhe que espero não o ter importunado com a minha insistência em solicitar a ocupação da Granja Thrushcross; ouvi dizer, ontem, que o senhor tinha pen¬sado . . .
— A Granja Thrushcross pertence-me — interrom¬peu ele secamente. — Não iria permitir que ninguém me importunasse e, se pudesse me opor a isso. . . Entre!
Esse "entre" foi dito entre dentes e no tom de quem diz: "Vá para o diabo!" Até mesmo a cancela em que ele se apoiava não fez qualquer movimento para acom¬panhar as suas palavras, e acho que foi precisamente isso que me levou a aceitar o convite: sentia-me interessado por aquele homem, cuja misantropia parecia ainda maior do que a minha.
Quando ele viu o meu cavalo empurrar a porteira, estendeu a mão para abri-la e precedeu-me, soturnamente, ordenando, ao entrarmos no pátio: — Joseph, leve o cavalo do Sr. Lockwood; e traga-nos vinho.
"Eis aí toda a criadagem", pensei, ao ouvir aquela dupla ordem. "Não espanta que a grama cresça entre as pedras do caminho e o gado seja o único jardineiro."
Joseph era um homem de idade, ou melhor, um autên¬tico velho; muito velho, talvez, embora saudável e enérgico. — Deus nos acuda! — murmurou com evidente desprazer, enquanto me desembaraçava do cavalo, e ao mesmo tempo me olhava com ar tão sombrio, que eu caridosamente conjeturei que talvez ele precisasse do socorro divino para digerir o seu almoço e sua piedosa exclamação nada tivesse que ver com a minha inesperada visita.
A propriedade do Sr. Heathcliff chama-se, adequada¬mente, Wuthering Heights (O Morro dos Ventos Uivantes, N. do E.), sendo wuthering um significa¬tivo adjetivo provinciano para designar o tumulto atmos¬férico ao qual ela está sujeita em tempo tempestuoso. De fato, ali sempre sopra um ar puro e estimulante; pode-se imaginar a fúria do vento do norte soprando sobre a pro¬priedade, pela excessiva inclinação de alguns enfezados abetos plantados na extremidade da casa e por uma fila de esquálidos espinheiros, todos estendendo os seus mem¬bros na mesma direção, como se pedindo esmolas ao sol. Felizmente, o arquiteto cuidou de fazê-la forte: as janelas, estreitas, estão bem embutidas na parede, e os cantos são defendidos por grandes pedras salientes.
Antes de atravessar a soleira, parei para admirar uma quantidade de grotescos entalhes espalhados sobre a fa¬chada e, principalmente, à volta da porta, por cima da qual, entre uma orgia de grifos semi-esboroados e menininhos despudorados, detectei a data 1500 e o nome Hareton Earnshaw. Tive vontade de fazer alguns comentários e pedir ao proprietário que me fornecesse um breve histórico do lugar, mas a sua atitude parecia exigir que eu entrasse sem mais delongas ou então partisse, e não quis aumentar-lhe a irritação antes de ter entrado.
Um passo e estávamos na sala, sem qualquer vestíbulo ou corredor introdutório; aqui, dão à sala o nome de "casa", e geralmente serve de cozinha e de sala de estar. Mas creio que no Morro dos Ventos Uivantes a cozinha fora forçada a retirar-se para outros quartéis; pelo menos, distingui um barulho de tenazes e utensílios culinários vindo de dentro da casa, e não vi sinais de assados ou cozidos na enor¬me lareira, nem brilho de caçarolas de cobre ou passadores de lata nas paredes. Numa extremidade da sala, porém, a luz e o calor do fogo se refletiam esplendidamente em filas de imensos pratos de estanho, entremeados de canecas e jarras de prata, que se erguiam, sobre um vasto aparador de carvalho, como uma torre, até o teto. Este nunca fora tapado: toda a sua anatomia estava à vista, exceto onde uma prateleira, cheia de bolos de aveia, pedaços de pernas de bois e de carneiros, pernis e presuntos, a escondia. Sobre a lareira viam-se várias armas de fogo antigas, de aspecto terrível, e um par de enormes pistolas, além de três caixas de folhas para chá pintadas com cores vivas e dispostas, à guisa de ornamento, ao longo da beirada da lareira. O chão era de pedra branca e lisa; as cadeiras, primitivas e de espaldar alto, pintadas de verde; uma ou duas, mais pesadas e negras, entreviam-se na penumbra. Sob um arco, debaixo do aparador, repousava uma gran¬de cadela pointer, vermelho-escura e rodeada por uma porção de barulhentos cachorrinhos. Outros cães perambulavam de um lado para outro.
O aposento e a sua decoração não teriam nada de extraordinário se pertencessem a um pacato fazendeiro local, de aspecto teimoso e membros rijos, realçados por calções até os joelhos e polainas. Um tal fazendeiro, sen¬tado na sua poltrona, caneca de cerveja espumejando sobre uma mesa redonda à sua frente, é coisa que se vê em qual¬quer passeio de cinco ou seis milhas por estas colinas, desde que se faça a visita a uma hora certa, logo depois do almoço. Mas o Sr. Heathcliff contrasta singularmente com a casa em que mora e o seu estilo de vida. Na apa-rência, é um autêntico cigano de pele escura; no trajar e nas maneiras, um cavalheiro — isto é, um cavalheiro como o são tantos fidalgos do interior: bastante desalinhado, talvez, mas não desagradavelmente, graças à sua silhueta esbelta e ereta, e também bastante arisco. Possivelmente algumas pessoas veriam orgulho nele; eu tenho com ele uma afinidade que me diz não ser nada disso; sei, por instinto, que a sua reserva vai desde uma aversão às de¬monstrações ostensivas de sentimentos até as manifesta¬ções mútuas de gentileza. Deve amar e odiar igualmente, em silêncio, e achar uma espécie de impertinência no fato de ser amado e odiado. Não, estou me precipitando, atri¬buindo-lhe demasiadamente a minha própria maneira de ser.

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Um Caso Especial - Emma Darcy



Ela é sensual, bem-sucedida e... está grávida!
"Teri, este é o passo que vai mudar sua vida! Você vai se casar comigo porque esta é a melhor solução para um casal apaixonado que vai ter um filho. Vamos cuidar dele juntos." Jim avançou ainda mais. Tomou-a nos braços e deu-lhe um beijo envolvente e amoroso. Teri então esqueceu por um momento seu receio de casar com aquele homem. Estava em dúvida se Jim realmente a amava, pois, antes de saber da gravidez, ele nunca mencionara a palavra amor. Seria o vínculo criado pelo bebé suficiente para levá-los ao altar?

Meu comentario: Ao contrario da maioria do livros dessa série a mocinha não foge do homem amado ao descobrir que esta gravida mas o fato de não ser planejado tras algumas inseguranças, uma leitura light para um fim de tarde. Se quiser desgusta o 1º capitulo clique em leia mais ou ccliue no icone para fazer o download.CAPÍTULO I

Pela primeira vez na vida Teri sentia-se uma mulher por inteiro, em total entrega. Isso a deixava fascinada e disposta a ir até o fundo da experiência com Jim Kingston, pouco importando que o conhecesse há menos tempo que o recomendável, nesses casos.
Dinâmico, sensual e bonito, Jim era acima de tudo um homem desejado por ela. Teri não podia imaginar até onde esse desejo poderia levá-los quando o viu en¬trar pela primeira vez em seu restaurante. Foi uma atração à primeira vista. De imediato, e sem pudor, também desejou se entregar àquele homem. No se¬gundo contato que tiveram, o sentimento foi o mesmo.
E agora, na terceira vez, via-se em uma situação bastante especial. Desejava estar com ele mais inti¬mamente. Nem que fosse apenas um encontro, e nada mais. Uma noite, apenas. Sabia que nada nem nin¬guém a deteria. Ia se envolver com aquele homem.
Os últimos clientes haviam saído havia pouco e os dois funcionários do restaurante preparavam-se para ir embora.
Em pouco tempo, estaria a sós com Jim.
Desde que ele chegara para jantar, naquela noite, seu coração começara a bater com força. Pura expectativa de que um provável encontro fosse finalmente acontecer.
Durante a refeição, já tinham trocado olhares in¬tensos, furtivos e cúmplices. E isso aumentara a ten¬são. O desejo de intimidade.
Quando o último funcionário travou a porta princi¬pal, tudo aconteceu muito depressa.
Jim aproximou-se com doçura, e o primeiro beijo foi profundo. A ponto de Teri entregar-se sem reservas, com sofreguidão. Dali seguiram para o apartamento dela, localizado no andar de cima.
Ao subir a escada, Jim a enlaçara pela cintura. Até a metade do caminho, foram galgando juntos os degraus. Mas, a partir de um determinado ponto, Teri fora le¬vantada por ele, e carregada no colo. Agarrada ao pescoço largo, ela o beijava na testa, no cabelo. Enquanto isso, os lábios masculinos procuravam seus seios.
Aos poucos Teri absorvia o perfume de Jim e sentia o sabor ácido de sua pele. Sem se dar conta de onde se encontrava, Jim mergulhara ainda mais os lábios no ombro daquela mulher sensual e surpreendente.
— Qual a porta? — sussurrou ele.
— A primeira à direita — respondeu Teri, com a sensação de estar vivendo um sonho maravilhoso, do qual nunca mais gostaria de acordar.
— Aqui?
— Isso mesmo — respondeu ela, ansiosa.
Jim empurrou a porta com firmeza, e depois de dois passos acomodou-a sobre a cama. E em vez de lançar-se sobre o corpo feminino, como Teri esperava, ficou a observá-la deitada, o olhar lânguido. Depois aproxi¬mou-se e fez com que o desejo de ambos se reacendesse, ao beijá-la de novo. Teri o agarrou pela nuca e puxou-o, ansiosa, levando-o para mais perto.
Suas mãos queriam tocar todas as partes do corpo masculino, sentir-lhe a virilidade da cabeça aos pés. Decidiu tirar as roupas de Jim, mas por um instante hesitou, e mudou de idéia. Nunca tinha sido beijada daquela forma intensa e penetrante. Jim a seduzia com o movimento da língua, dos lábios, dos braços, do peito e dos ombros. Uma explosão jamais imaginada por Teri.
— Estou me sentindo como um foguete indo para os céus, Jim. O que está acontecendo conosco?
— Não consigo explicar — respondeu ele. — Mas o que sinto é que estamos mesmo num foguete. Seguindo juntos em direção ao paraíso.
Então a puxou para o lado e fez com que as mãos deslizassem por debaixo da blusa. Retirou-a, enquanto Teri fazia o mesmo com a camisa dele, e depois com a camiseta.
Ambos ficaram nus da cintura para cima.
As mãos masculinas, grandes e quentes, buscaram os seios e ali ficaram, sensuais e lentas, acariciando, percebendo, provocando... De olhos fechados, ele sentia o formato dos peitos, a ponta dos mamilos.
Suspirando, ela procurou o calor da pele viril. Acarinhou-lhe o peito, o ventre, os ombros e as costas. Era como se estivesse tateando, no escuro, os caminhos da felicidade.
O quarto, sem iluminação, fazia com que se sentisse à vontade. Gostava daquela penumbra. O interessante fora que nunca conseguira se entregar a Wayne no escuro...
Por um momento precisou esquecer as carícias que fazia, a fim de banir o ex-marido do pensamento. Jim era outro tipo de homem. Não havia comparação possível.
Ele já não podia esperar muito para sentir todo o corpo de Teri junto ao seu. Viu que ela depressa se desvencilhava da saia e tratou de se livrar da calça jeans, das meias e dos sapatos. Em poucos minutos não havia nada entre os dois. Nada impedia o contato direto das peles ardentes. Podiam, agora, explorar to¬das as diferenças e semelhanças, abrindo as portas da percepção, da extrema sexualidade.
Teri percebia que Jim a mantinha num clima sen¬sual, intenso. Era como se, a cada movimento, fosse envolvida por ondas e ondas de excitação. Ouvia-lhe os murmúrios, saboreava cada beijo, sentia cada cen¬tímetro das coxas e dos braços que a estreitavam, de¬licia va-se com as carícias...
Tamanha entrega, total, completa, encorajavam-na mais e mais. Teri, alucinada de desejo, reagia com a mesma intensidade, o mesmo ardor.
Fizeram amor vezes sem conta, e a cada nova in¬vestida o apetite de ambos parecia renovado. Teri já perdera todos os escrúpulos, e sentia que não havia limite para ambos. Pareciam insaciáveis.
Dormiam de tempos em tempos, e acordavam fas¬cinados um com o outro. Um simples toque, mesmo que inadvertido, dos corpos, os acendia. Não se senti¬ram cansados nem mesmo quando a manhã anunciou que se aproximava. E, quando a luz natural penetrou aos poucos no quarto, tornando os corpos finalmente visíveis, renovou-se entre eles o fascínio pela desco¬berta de pequenos detalhes, curvas e posições eróticas. Cada novidade os deixava ainda mais excitados.
Jim repousou o braço por trás do ombro de Teri en¬quanto a mão acariciou o seio direito. Ela podia observar um lado do rosto do companheiro, e admirou a cor dos olhos, entre o azul-piscina e o marinho. Por incrível que parecesse, era a parte do. corpo masculino que mais a atraía. Talvez porque parecesse a síntese do resto, porque fosse a janela da alma, porque acrescentasse um toque mágico ao rosto de traços marcantes.
Os cabelos eram escuros, cortados baixo, meio es¬petado. O nariz afilado contrastava com a boca um tanto larga, e o lábio inferior parecia mais grosso do que o normal.
Teri não se considerava uma mulher de muita beleza, mas era atraente o suficiente para não ver gran¬des defeitos em sua figura. Na juventude, percebia que chamava a atenção dos garotos. Mas não se dera conta disso durante os anos em que ficara casada com Wayne. Durante muito tempo esquecera a própria sen¬sualidade, e continuou assim depois que o casamento fracassou. Mas, quando conheceu Jim, percebeu que passara a se ver de outra maneira, a valorizar seu corpo, sentindo-se mais atraente.
Jim lhe lançou um sorriso charmoso.
— Sentiu-se bem?
— Muito...
— Também me senti muito bem, a cada momento. Você é maravilhosa, Teri. Juro.
— Sinto o mesmo em relação a você.
—— Há uma coisa que gostaria de lhe dizer.
Haveria muitas a falar, pensou Teri. Afinal, embora tivessem agido com tanta intimidade, a ponto de passar doze horas na cama, mal se conheciam.
— Não quero ser mal interpretado porque estamos juntos de uma maneira que gosto muito, mas não posso enganar você. A verdade é que não penso em casamento. Passei por um e sei quanto pode ser sofrido.
Casamento? Mas isso nem sequer passara pela ca¬beça de Teri!
— É divorciado, não?
— Bastante — respondeu ele, procurando brincar.
— Pois também sou. E o que está tentando me dizer? Que quer ter um caso comigo, mas que prefere que os horrores do casamento fiquem de fora?
Essa idéia não a deixava incomodada. Mas, ao que tudo indicava, Jim parecia ter considerado essa pos¬sibilidade. Bem, ao menos fora honesto ao adverti-la de que não estava disposto a se casar.
— Foi isso mesmo que eu quis falar. Isso a deixa magoada?
Teri imaginou que tipo de mágoas Jim poderia ter guardado de seu casamento.
— Por que não me conta com mais detalhes o que está tentando me dizer?
— O que estou tentando dizer é que devemos ficar como estamos, e fazer de nossos encontros o que for melhor para nós. Como agora.
O coração de Teri bateu aliviado. Era o que ela tam¬bém queria. Tudo o que experimentara antes não che¬gava à metade do que Jim lhe proporcionava. Não po¬dia deixar tanto prazer esquecido por mais tempo.
— Quer dizer que gostaria de ter um relacionamento na base da atração sexual?
— Não veja nisso uma ofensa, Teri.
— Mas não vejo mesmo, e não gostaria de me sentir uma tola em nenhum sentido, muito menos quanto a esperar casamento quando nosso prazer é apenas carnal.
Jim tinha sido o primeiro homem a ultrapassar as barreiras que ela levantara contra todos os que se ha¬viam aproximado nos últimos tempos, pensando em ca¬samento. E conseguira isso de uma maneira muito rápida porque, como Teri, não pensava em se casar de novo.
Observou os olhos azuis de Jim e viu determi¬nação neles.
— Não quero o tipo de relação que nos deixe amar¬rados o tempo todo só porque um faz chantagem com o outro. Não tenho mais tempo nem saúde para isso.
— Quer então apenas deixar que as coisas aconte¬çam? — comentou Teri.
— Viajo com muita frequência. Meu trabalho me obriga a isso. Posso passar semanas fora. Desse modo, não espere que eu apareça com muita regularidade. Não vai ser possível.
Pareceu claro, para Teri, que a relação teria de acon¬tecer à maneira dele ou não haveria relação. Não sabia como reagir a essa idéia, pois era algo que não levava seus sentimentos em conta.
Jim estava se colocando como prioridade naquele relacionamento que apenas começava.
Admirou o corpo musculoso, viril, e a possibilidade de envolver-se ainda mais com ele deixou-a em estado de excitação. Uma relação sem amor? Mas não era isso que procurava havia muito tempo? Um relacio¬namento que não envolvesse nenhum tipo de senti¬mento mais profundo?
Só tivera desilusões com o amor. Seu casamento era a prova viva disso. Agora, porém, era hora de experi¬mentar algo melhor. Não, melhor não. Mais do que isso. Excelente. Fantástico!
Vinha trabalhando duro para se estabelecer profis¬sionalmente. O restaurante era um tipo de negócio que exigia dedicação quase exclusiva. Visitava a fa¬mília apenas de tempos em tempos. E agora parecia ganhar a sorte grande, um prêmio pelos esforços que vinha realizando.
— Tudo bem — concordou Teri. — Sem compromis¬sos, desde que isso seja bom para nós dois.
— Maravilhoso, querida. É uma sorte encontrar uma mulher como você.
Sorriram um para o outro.
— Isso merece uma comemoração. Com o champa¬nhe que tenho aqui em cima — sugeriu Teri.
Beijaram-se enquanto Jim abria a garrafa. Brindaram.
Teri não se sentia arrependida pelo arranjo que aca¬bara de fazer com Jim Kinsgton. Afinal, seria uma relação com um único objetivo: o prazer. Sem perigo para ambos. A menos, claro, que alguma mudança acontecesse.
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E em baixo aparece um contador de segundos geralmente começa com 20 seg, após terminar vai aparecer Download file now você clica em Download file now é só baixar o arquivo que já está no formato do word, salvar onde você quiser no seu compuador e ler. Para quem ja é acostumado a baixar coisas da net já sabe esses passos e já conhece o shared p/ quem nunca fez isso espero poder ter ajudado. Se alguém não entendeu ou não sabe fazer deixa seu comentario no post que eu posso mandar o livro que você quer por email. Bom até o próximo post pessoal bjs.

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A lua de Mel de Edward e Bela

A lua de Mel de Edward e Bela


Agumas pessoas dizem que é fanfic(histórias escritas por fãs), outras dizem que é parte do livro que a autora não publicou, mas se você imagina como foi a lua de mel de Edward e Bella tenha uma boa Leitura. Clique em Leia mais para ler um pouco ou se preferir faça o downlod, clique no icone abaixo. [Edward]
Isabella Swan. O nome dela rodava em minha mente, inúmeras vezes, como se um bando de mariposas se chocasse contra uma luz invisível. Por fora eu estava calmo, mas por dentro os pensamentos se agitavam. Ela era minha esposa. Se entregara a mim de uma forma que pertencia somente a ela; integralmente, apesar de tudo que nos separava. E agora estava disposta, mais do que isso, ansiosa para entregar a única coisa que eu relutava ainda em lhe tirar. Era tão difícil resistir. Eu queria me deixar levar pelo desejo, abraçá-la, tocá-la, afundar meu corpo no dela; sentir o calor que emanava dela, fazê-la sentir o prazer que ela queria sentir, que eu queria sentir, e muitas vezes essa necessidade apagava todas as outras coisas. Mas era nesse momento de abandono que a sede por seu sangue voltava tão forte quanto nas primeiras vezes. Aquilo me enchia de medo. E se eu não conseguisse me controlar? Ela era tão frágil. E tão teimosa. Não podia esperar. E eu não podia lhe negar nada. Não depois de tudo que ela sofrera por mim. Assim, tomei todas as providências que podia. Estava alimentado. A ilha nos daria a privacidade necessária e a beleza que ela merecia para emoldurar aquele momento. Queria que tudo fosse perfeito, inesquecível, mas ainda tinha medo. E sabia que ela poderia ficar magoada facilmente caso se sentisse rejeitada. Bella... Ainda não entendera que para mim não existia perfeição além dela.Tudo isso se passava em minha mente enquanto a esperava, dentro do mar. A temperatura era agradável, quente. Estava consciente de tudo: do mar prateado pelo luar; do calor do ar úmido; dos ruídos da noite, dos grilos e insetos tropicais, os pequenos animais que evitavam aquela região da praia, percebendo a presença do predador. Porque Bella não conseguia perceber isso da mesma forma? Ainda me perguntava isso todos os dias, admirado com sua coragem, encantado com sua força e ousadia. Ao longe ouvia os sons que ela fazia na casa. Ouvi quando se arrumou, os golpes lentos e rítmicos da escova em seus cabelos, o barulho da água na torneira, depois o chuveiro ligado. Ouvi seus passos quando se aproximou de mim, trazendo o cheiro marcante, doce e vivo que eu tanto amava, quando entrou na água e se aproximou devagar. Podia sentir a água formando pequenas ondas com a movimentação do seu corpo. Podia ouvir sua respiração se acelerar um pouco, como sempre se acelerava nos momentos de desejo e tensão. Senti vontade de sorrir, mas estava muito tenso com o que estava preste a acontecer. Continuei de costas para ela, as mãos flutuando na linha da água, esperando que ela tomasse o primeiro passo. Que nos levaria para o desconhecido. E eu tinha certeza que ela não hesitaria. Logo ela ficou imóvel, muito próxima. Eu estava olhando para o céu estrelado, tentando me concentrar. Podia sentir o calor emanando dela também em ondas. Eu sempre ficava muito consciente de sua presença, fosse pelo calor, fosse pelo cheiro intenso. Mesmo assim, quando ela colocou sua mão quente sobre a minha, fria, o mundo se transferiu para aquele ponto onde nossos corpos se tocavam. Se era assim o simples toque de sua mão, diante de tanta expectativa, o que não seria o resto? Será que enfim poderia conhecer o êxtase do qual tantas vezes ouvira ao longo dos anos? Medo e desejo se misturaram, deixando minha garganta seca.“Linda”, ela disse, ao perceber que eu olhava para a lua, com sua voz grave e um pouco rouca, mas também era como cristal, com um mínimo toque de ansiedade. Ela também estava com medo. E também não sabia o que esperar. Isso não facilitava as coisas.
“É bonito”, respondi, tranqüilamente, escondendo a tensão, fingindo uma indiferença que eu não sentia. Era o melhor que poderia fazer no momento. Me virei para olhá-la e vi, com uma certa surpresa, que estava nua, os braços cruzados defensivamente sobre os seios, a postura tímida. O luar deixava sua pele pálida e iridescente, causando um contraste indescritível com os cabelos castanhos. Os fios caiam em mechas pelos dois lados do pescoço, emoldurando o rosto. Os olhos estavam expressivos, e vi o brilho nas profundezas escuras que eu tanto amava: amor, desejo, medo, hesitação, expectativa. Como eu poderia corresponder a tantas coisas? Mas ela me olhava em adoração. Eu não tinha como resistir àquele olhar.“Mas eu não usaria a palavra linda, não com você aqui para comparar”. Era verdade. Sempre foi. Ela ergueu a mão, ainda um pouco timidamente e a levou até meu peito, enquanto sorria. O toque de seus dedos, de sua palma, queimava minha pele, causando uma explosão de calor. Correntes elétricas se espalhavam pelos meus braços até a ponta dos dedos. Seu toque sempre me desconcertava, me levava a um estado de tensão e bem-estar incomparáveis. Ela era fogo para mim. A vida que eu não tinha mais. Senti minha respiração se alterar contra minha vontade, meu corpo estremecer lentamente. Seu cheiro tinha se tornado mais intenso, mais delicado, mais saboroso. Ela ainda era um mistério para mim.Tantas sensações aumentaram minha prontidão, meu corpo se enrijeceu minimamente. Ela pareceu notar. Aproveitei o momento para tentar mais uma vez prepará-la – e a mim mesmo – para todas as possibilidades. A voz não era mais do que um sussurro.“Eu prometi que iríamos tentar... Se eu fizer alguma coisa errada, se eu machucar você, você deve me dizer imediatamente”. Era uma ordem, não uma pergunta. Eu tinha que deixar isso bem claro, porque ela simplesmente não conseguia se conter. Esse papel sempre era meu. Ela assentiu, parecendo me levar com seriedade. Deu um passo à frente, e encostou a cabeça no meu peito. Pude sentir sua respiração quente contra minha pele, rápida, profunda. Eu não queria magoá-la, não queria perturbar aquele momento que já era tão complexo. Busquei algo para dizer que pudesse tranqüilizá-la. Mas ela foi mais rápida do que minha mente.“Não se preocupe”, sua voz era um murmúrio. “Nós pertencemos um ao outro”. Aquelas palavras me emocionaram de uma forma indescritível, e removeram uma parte do meu medo de forma mais eficiente do que todas as minhas racionalizações. Suspirei profundamente, inalando o cheiro suave que vinha dos seus cabelos, misturado com o cheiro intenso dela toda. Puxei seu corpo para mais perto de mim, pousando minhas mãos em suas costas, colando minha pele contra a dela com cuidado, me deliciando com o calor que irradiava dela e do ambiente. Era a primeira vez que eu a tocava daquela forma tão completa, e sorri levemente ao pensar que era apenas o começo.“Para sempre”, foi tudo em que consegui pensar, antes de puxá-la mais para o fundo da água. Naquele momento eu era apenas e somente uma parte dela.
[Bella]
Nada do que eu tinha imaginado em tantas noites insones poderia ter me preparado para esse momento. Apesar de evitar pensar sobre isso, meu próprio corpo rebelde tinha decidido ir até o fim o mais rápido possível. Eu não gostava de pensar, me deixava embaraçada, mas o desejo que eu sentia por Edward se tornava cada dia mais latejante, mais impossível de ignorar. As noites insones se tornavam mais freqüentes, particularmente quando as coisas entre nós ficavam mais intensas, e ele inevitavelmente parava, e se afastava. Nessas horas meu corpo reclamava, pulsando, doendo, ardendo por uma satisfação que me era desconhecida, sobre a qual eu só lera em livros de biologia e romances. Mas aquela necessidade era real. E tão intensa, que, se Edward pudesse ler meus pensamentos – e felizmente ele não conseguia – talvez então ele conseguisse entender minha pressa, minha angústia.E mesmo essa ansiedade, expectativa, necessidade... Nada disso tinha me preparado para a fome que se apossou de mim no momento em que nossos corpos se tocaram, livres das roupas pela primeira vez, no calor da água morna. Todas as células do meu corpo estavam intensamente conscientes da presença dele, do seu cheiro inebriante, da beleza perfeita e infinita do corpo molhado e iluminado pelo luar. Tudo nele me atraía, para cada vez mais perto, como se meu corpo quisesse se fundir ao dele, atingindo assim sua própria perfeição. Eu só podia existir sendo parte dele. Eu pertencia a ele. E eu tinha fome. Tinha pressa. Mas ele não. Nesses momentos a pressa não existia para Edward Cullen. O tempo parecia se estender, se alongar. Nunca imaginei que em um segundo cabiam tantas coisas, tanta realidade, tanto dele. Em câmera lenta, Edward me levou junto a ele até um ponto mais profundo da praia, e meu coração disparou enlouquecido. Ele não iria desistir, como eu temia. Senti um pouco de culpa, a culpa familiar, sabendo que ele só estava fazendo isso porque eu insistira tanto, sabendo que ele tinha medo das conseqüências, muito mais do que eu, porque ele se responsabilizaria por qualquer coisa que acontecesse. Mas esses pensamentos desapareceram assim que ele me estabilizou em pé na areia, colou novamente seu corpo ao meu e buscou meu pescoço com os lábios frios.“Devagar agora, Bella,” eu ouvi sua voz rouca e entrecortada. “Eu quero ver, conhecer você. Sonhei muitas vezes com isso.” As palavras foram acompanhadas pelo deslizar de suas mãos pelas minhas costas enquanto os lábios se colavam aos meus novamente. Fogo e gelo se mesclavam em mim; era impossível não perceber como sua pele, lábios e língua eram frios ao toque. A sensação de que eles queimavam sobre mim era de um prazer inigualável, porém o rastro que deixavam ao mudar de lugar não era de frio ou de dor, e sim de um calor impossível. Arrepios surgiam nos pontos em que ele me tocava, e se alastravam pelo meu corpo, me causando arrepios e tremores. Enquanto me beijava lentamente, saboreando cada toque, com paciência, as pontas de seus dedos exploravam minhas costas da base da nuca até a curva dos quadris. A língua percorria meus lábios sem pressa, entreabrindo-os e tocando minha própria língua, fazendo movimentos de reconhecimento, de invasão, o que espalhou um calor já familiar no centro de meu corpo, no estômago, e entre as pernas. Ele arriscou uma leve mordida em minha língua. Me senti desfalecer por alguns segundos, respirei mais profundamente, buscando o ar que me faltava. Ele pareceu perceber, e parou por um momento, pousando as palmas da mão em meus quadris, possessivamente. Ouvi sua risada rouca e baixa quando gemi involuntariamente ao sentir que ele parava.“Não se preocupe, amor,” ele disse, buscando meus olhos, o meio-sorriso torto que eu amava tanto brincando em seus lábios. “Nós temos a noite toda”. E dizendo isso, deslizou uma mão pela lateral do meu quadril até a minha perna, novamente usando apenas a ponta do dedo. Fiquei novamente ofegante. Não sabia se conseguiria agüentar tanta tensão, com certeza teria um ataque cardíaco. Não sabia se conseguiria resistir a tanto prazer.Dessa vez eu que me afastei um pouco, me descolando dele. Precisava de ar. O meio-sorriso continuava em seu rosto perfeito. Resolvi me vingar da lenta tortura, e um sorriso malicioso surgiu em meus lábios.“Edward”, minha voz saiu entrecortada, me fazendo corar. “Pode se virar um pouco, por favor?”.Ele ergueu uma sobrancelha com expressão curiosa, mas não questionou. Virou-se lentamente de costas para mim, deixando à mostra o dorso perfeito, forte, esculpido em mármore. O mar escuro brilhava ao redor dele, que se parecia ainda mais com um deus. Água escorria do cabelo e da pele molhada criando riscos prateados na pele perfeita. Minha respiração aos poucos foi voltando ao normal, e eu me aproximei dele com uma calma que não sentia, e me encostei contra ele, colando meu peito em suas costas. O choque do frio de sua pele contra a minha, fervente, me fez estremecer violentamente, e o coração voltar a disparar. Já estava começando a lamentar aquele movimento quando percebi que ele também estava reagindo com certa violência, a respiração acelerada, pequenos tremores na pele, como calafrios. Senti meus mamilos se enrijecerem contra a pele fria, e formigarem, ansiando pelo toque de suas mãos. Mais uma vez agradeci por ele não ser capaz de ler minha mente, e encostei meus lábios em seu pescoço, enquanto percorria seu peito com minhas mãos espalmadas, de cima a baixo, me aproximando do ventre liso, fazendo o inverso do que ele fizera comigo. A pele estava salgada, úmida, e fui explorando a nuca com a língua, fazendo traços em direção à orelha, e senti o corpo dele se enrijecer sob minhas mãos, enquanto eu passeava com elas explorando cada pedaço pelo qual elas ansiavam. Percorri a parte interna do braço, os ombros perfeitos, depois voltei até a ponta dos dedos, que se entrelaçaram aos meus enquanto eu continuava o caminho com os lábios. Decidi ousar um pouco, mordendo a ponta da orelha com cuidado, apesar de saber que aquilo jamais o machucaria. O efeito, no entanto, foi inesperado. Ele apertou minhas mãos com força, me fazendo gemer assustada em protesto. Ele imediatamente me soltou e ficou estático, parado. Senti a tensão mudar em seu corpo, para algo diferente.“Desculpe, Bella. Machuquei você?” Ele tentou se virar e me encarar, mas eu o segurei no lugar, e continuei com os lábios em sua orelha.“Não, Edward. Só me assustei, não imaginei que você fosse reagir assim”. Fiquei feliz por ele não conseguir ver meu rosto, intensamente ruborizado. Ele pareceu relaxar, então.“Você não tem idéia dos efeitos que está me causando, amor. Talvez mais tarde eu possa tentar lhe mostrar”. Apesar de não ver seu rosto eu podia sentir o meio-sorriso em sua voz.
O sorriso que eu tanto amava. “Na verdade não vai ser tão tarde assim. Em breve será minha vez”.
[Edward]
Ela realmente estava me surpreendendo. Claro que eu conseguia imaginar a extensão do desejo que a consumia. Eu via isso em seus olhos, nos lábios entreabertos, na respiração e nos gemidos, e tudo aquilo me levava à beira da insanidade, como se sua paixão alimentasse a minha. Quando beijei seu pescoço pela primeira vez naquela noite, tive que refrear a vontade súbita de mordê-la, de beber sua vida até o final, de saciar aquela sede que muitas vezes ainda surgia, apesar do controle que consegui desenvolver, de provar novamente aquele gosto infinitamente delicioso que era o do seu sangue. Ela podia ter esquecido que eu já a provara antes, quando fora mordida por James e o veneno dele corria em suas veias, matando- a lentamente. Por isso podia lidar tão calmamente com minha presença a seu lado, daquela forma tão íntima. Mas eu não esquecera. As muitas fomes que eu sentia dela - de sua presença, de seu corpo, de sua mente, de seu sangue, de seu prazer – se mesclavam e me deixavam tonto, beirando a falta de controle. Aquela noite me dava prazer e me feria, mas cada vez menos eu conseguia pensar em parar. Eu só conseguia pensar em continuar. Décadas de auto-controle iam se desfazendo sob suas mãos quentes, seu calor, seu cheiro, sua insensatez. Ela era minha mulher, era minha. Porque não tomá-la, se era esse o seu, o meu desejo? Eu conseguiria parar se a machucasse. Mas ela conseguiria?Percebi que machucara um pouco suas mãos, eu era tão mais forte. Ela esconderia, claro. Precisava de forças para conseguir reagir ao menor sinal de dor, mas onde eu conseguiria essa força? Era hora de assumir o controle de novo. As mãos de fogo passeando por meu peito, chegando ao meu centro estavam me enlouquecendo, seus lábios em minha orelha impediam meus pensamentos coerentes. A vontade de prolongar tudo lutava contra a vontade de chegar ao final de tudo, e nós precisávamos de mais tempo. Era muito risco a se correr por alguns segundos de satisfação. E ela merecia mais do que isso. Eu também.Tudo isso eu pensava enquanto ela retomava o passeio das mãos por meu corpo, incluindo agora as costas; ela se afastara um pouco após minha reação, para testar meu ânimo. Bella temia muito que eu parasse, e uma parte cada vez menor de mim, é verdade, ainda não queria estar ali, gritava que era perigoso demais, que nunca fora tentado antes, que eu não tinha experiência e controle suficientes. Ao mesmo tempo meu corpo já sentia a ausência do seu calor em minhas costas, da pressão dos seios delicados contra minha pele. Eu sempre queria mais dela.Assim, segurei suas mãos enquanto desciam pela parte interna das minhas coxas, e as trouxe até meu peito novamente. “Seu tempo acabou, Isabella Cullen. Minha vez”. Não consegui evitar o sorriso ao ouvir o nome. Virei para ela e olhei profundamente em seus olhos. Ela sorria levemente, o olhar novamente tímido.“Feche os olhos”, ordenei. Ela obedeceu rapidamente, mordendo os lábios devagar. Apoiei uma mão em suas costas – ela ofegou, surpresa, e com a outra apoiei a parte de trás de suas pernas, e a fiz flutuar. A água nos deixava leves, e em pouco tempo ela estava boiando na linha da água, e eu pude ter enfim uma visão completa de seu corpo. Bella não tinha uma beleza clássica, ou gritante. Mas as linhas e curvas eram suaves e proporcionais, e tinham uma graça particular, apesar dos gestos impensados, impulsivos e desajeitados. Tudo isso a tornava ainda mais linda. O rosto era particularmente atraente, nobre. As pernas eram bem-feitas, alongadas, e o quadril sinuoso. O cabelo tinha um tom de seda marrom envelhecida, um mogno perfeito, e os olhos castanhos assumiam um tom âmbar na luz. Ela seria estonteante se um dia se tornasse uma de nós. O que estava acontecendo comigo? Ela já estava me fazendo considerar a idéia com mais facilidade? Percebi que ela corava sob o meu olhar, e agi antes de lhe causar desconforto. Mantendo seu corpo flutuando, me abaixei um pouco e me aproximei do ventre liso. Ela quase caiu das minhas mãos quando meus lábios alcançaram a pele suave perto do umbigo, se debatendo um pouco, enquanto tentava se lembrar de como respirar, e nisso ela era tão Bella! O sorriso em meus lábios se ampliou, a tensão deixando um pouco meus músculos.“Oh, Edward”, ela gemeu quando eu a segurei no lugar e comecei a subir com a boca em direção aos seios. Pequenos espasmos a sacudiram enquanto minha boca procurava, alcançava e provocava os pontos mais sensíveis. Ao mesmo tempo em que meus lábios subiam novamente para o pescoço, mergulhei seu corpo novamente na água quente, para evitar que sentisse frio. Quando ela ficou em pé novamente na água me encostei todo nela, e desci as mãos novamente para suas coxas, entreabrindo-as. Ela ofegou em meu ouvido, e eu encontrei novamente seus lábios em um beijo intenso, devorador, enquanto minhas mãos a tocavam cada vez mais fundo, encontrando calor, umidade e aceitação. Ela separou as pernas por reflexo, e eu a explorei longamente, aprendendo todos os pontos sensíveis, observando suas reações, seus suspiros, os arquejos da respiração descoordenada, dando tempo para que ela se acostumasse com a intimidade, e ao mesmo tempo devorando sua boca com a minha, invadindo-a duplamente. Em um determinado momento ela explodiu em tremores, e sua respiração cessou por alguns instantes. Um sorriso iluminou meu rosto enquanto eu a apertava contra mim, ouvindo os gemidos baixos e suaves que eram como música enquanto ela repetia meu nome. Quando ela parou de estremecer eu ergui seu rosto com as duas mãos, e a olhei mais uma vez. Eu nunca cansava de olhar para ela. Suas pupilas estavam dilatadas, a boca entreaberta respirando rapidamente, o corpo se recuperando aos poucos do êxtase. O rosto estava corado, e naquele momento a sede por ela ficou insuportável. Eu me afastei um pouco, enquanto travava todos os músculos do corpo. Ela me olhou confusa por uns segundos, e pareceu compreender. Ficou em silêncio, me observando, enquanto eu recuperava o controle aos poucos.“Eu te amo, Edward”, ouvi a voz rouca e macia. “Não tenha medo, você não vai me machucar”. Ah, como eu queria ter essa confiança! Até agora estava tudo indo bem, mas o teste final ainda estava longe, e por duas vezes eu tive que parar. O que fazer se não conseguisse mais?Mas então ela se colou a mim novamente, a boca devorando meus lábios, suas mãos por todo o meu corpo, como se a pequena experiência de instantes atrás tivesse apenas despertado ainda mais a fome intensa que ela sentia, e todos os pensamentos fugiram de minha mente mais uma vez. Só o que havia era o calor daquela mulher. O calor que aumentava a cada segundo, me carregando para longe de tudo. 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